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sábado, 19 de junho de 2010

Você fala pedagogês?

Ano 8 - Nº 170 - 18/06/2010

Olá educadores e gestores,

“Você fala pedagogês?”. É com este título que o publicitário Horacio Rosenthal, assessor de marketing educacional, começa seu artigo, o principal texto do Jornal Virtual de hoje. O autor faz uma reflexão sobre a forma como as escolas estão se comunicando com os pais de alunos, e alerta para algumas deficiências. Será que você também está atento à comunicação com seus alunos e pais de alunos?

Boa leitura!

Você fala pedagogês?

Para se comunicar bem, você tem que usar a linguagem adequada. Várias escolas falam uma língua que usa muitas palavras do português, mas não diz nada para os pais e alunos. É o pedagogês. Leia, por exemplo, as expressões a seguir:
• “O trabalho busca uma relação que não se reduz à integração artificial das disciplinas”
• “A contextualização revitaliza competências cognitivas já adquiridas”
• “A escola utiliza vários instrumentos de verificação da aprendizagem como forma de analisar o nível de conhecimento dos alunos e planejar estratégias de ensino”
Se elas fazem parte do seu vocabulário, então você está precisando urgentemente de um tradutor.
Seria exagero imaginar pais conversando assim para escolher a escola de seus filhos. No entanto, é assim que muitas escolas se comunicam e ficam bravas quando os pais não entendem o que elas falam.
Não é fácil sair dessa situação. A maior parte das escolas que se comunicam mal pensa que se comunica bem. Sem uma mudança de paradigma, essas escolas vão continuar falando pedagogês para si mesmas por um bom tempo, sem considerar o público a quem estão se dirigindo.
Como as escolas acabam criando esta linguagem própria tão peculiar? A receita não é complicada. Misturam sólidos conceitos pedagógicos da direção, juntam uma forte contribuição teórica da coordenação, temperam com um punhado de valores consagrados, e está pronto: é só servir. Com o tempo, todos incorporam naturalmente o jargão da escola ao seu modo de comunicar. O resultado é um discurso hermético que faz sentido para os profissionais da escola, mas que não diz coisa com coisa para os pais e alunos, principalmente para os de fora. Por que de fora? O que faz uma escola crescer são sempre os clientes de fora. O problema de linguagem tem graus variados de seriedade. Se a escola tem um problema de linguagem, mas está em paz com os pais, as coisas não estão tão graves. Se o problema de linguagem está comprometendo a imagem da escola, a situação tende a se complicar. Se o problema de linguagem é agudo no presente e tende a piorar no futuro, aí é mais sério, é hora de fazer alguma coisa. Uma das principais funções dos profissionais de comunicação é justamente, dependendo do contexto, definir o tipo de intervenção a ser feita.
Enquanto isso, entretanto, algumas recomendações gerais podem ser feitas. A primeira delas é dar bastante atenção aos comunicados da escola. O ideal seria que os pais e alunos fossem convidados a avaliá-los, mas isso é impraticável. Sendo assim, se a escola quer ser compreendida e acreditada, a saída é ela mesma fazer a sua própria auditoria e definir critérios para oferecer uma comunicação límpida, espontânea e clara, como alternativa à informação para quem só entende pedagogês. A segunda, é cuidar para que todas as pessoas dos vários setores da escola libertem-se da “camisa de força” do pedagogês e aceitem o novo padrão de comunicação. Daí vem um conjunto de ajustes de bom-senso, que serão aplicados conforme o meio. A escola tem vários meios que recorre para se comunicar com os pais e alunos: carta, circular, folheto, bilhete em agendas, apresentação, mural, jornal interno, boletim eletrônico, site, etc. Utilizar a linguagem adequada é essencial para a boa c omunicação em cada um deles. O refinamento da maneira com que a escola se comunica com os seus diferentes públicos se completa quando se encontra o máximo de simplicidade. É nesse ponto que se alcança a competência da comunicação da escola. É nesse ponto também que a competência da escola se completa.

Texto de Horacio Rosenthal, publicitário, assessor de marketing educacional e autor do blog: www.educa-hr.blogspot.com
Email: horaciorosenthal@terra.com.br

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ganhar Lindens no Second Life

Em minhas andanças pelo Second Life, descobri duas empresas que pagam em lindens por tarefas realizadas. As empresas são MetaRL e Earn2life. A MetaRL já me pagou alguns lindens mas o Earn2life é complicado, ele não permite a utilização de mais de uma conta no mesmo computador e caso isso aconteça acaba cancelando as duas contas. O que aconteceu comigo e com minha esposa. Aparentemente o Earn2life também paga lindens por tarefas realizadas, mas não consegui receber nada porque a minha conta e de minha esposa foram canceladas e não consegui reativá-las e nem criar outras.

Primeira experiência

Como o interesse pelo Second Life foi muito grande, nos dias 21 e 22 de junho irei ministrar aulas no Second Life. Primeiro sobre utilização básica do ambiente e configuração do avatar e depois sobre recursos que podem ser utilizado na EaD. Vou aproveitar a aula para extrair (com questionário), a impressão dos alunos sobre o ambiente e sua percepção de presença em comparação com outras formas de comunicação como MSN, Skype e telefone.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Second Life

Trabalhar com o Second Life é empolgante e ao mesmo tempo viciante. Mas nada como poder unir trabalho com lazer. Após comentar que o Second Life pode ser utilizado para educação, vários alunos me procuraram para orientá-los em seus Trabalhos de Conclusão de Curso. Uma boa indicação que aprender brincando pode despertar mais a curiosidade das pessoas e talvez influenciar no aprendizado.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Primeira postagem

Até as aulas da semana passada eu acreditava que Blogs, Orkut, twitter e redes sociais em geral não tinham utilidade na educação. Hoje minhas crenças mudaram e estou criando um blog para verificar a utilidade das redes sociais na educação.